Quinta-feira, Abril 25, 2024
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Sonangol regista aumento de 50% no volume de negócios de 2022

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O relatório anual e de contas da Sonangol, referente ao ano 2022, registou um aumento de mais de 50%, quando comparado com os resultados do ano anterior, 2021.

O ano de 2022 para a petrolífera nacional Sonangol, foi marcado pelo aumento do preço do petróleo bruto, tendo se verificado um preço médio na ordem de USD 102,31, por barril, das ramas comercializadas pela empresa, comparativamente aos USD 70,58, por barril, registados no ano anterior.

Em contrapartida, refere a nota divulgada na terça-feira, 6 de Junho, os aumentos generalizados das taxas de juro nos mercados internacionais e da inflação a nível global, impactaram, desfavoravelmente, no valor das principais unidades geradoras de caixa, bem como nos preços das matérias-primas e produtos importados pela petrolífera nacional, com destaque para a gasolina e o gasóleo, cujos preços médios (Platts), por tonelada métrica, ascenderam, em 2022, a USD 1.140,80 e USD 1.125,00, respectivamente, representando um aumento substancial quando comparado a 2021,USD 638,30 e USD 554,10, correspondentemente.

Apesar dos desafios verificados, a operadora de bandeira encerrou o ano de 2022 com um resultado económico e financeiro robusto, sustentado, substancialmente, pela consolidação das medidas previstas no programa de reestruturação e pelo rigor financeiro e operacional.

A companhia terminou o ano de 2022 com um volume de negócios de 6.233.899 milhões de Kwanzas, equivalentes a cerca de USD 13 404 milhões, registando um aumento de 50% face ao ano anterior, um EBITDA consolidado de 2.479.778 milhões de Kwanzas, equivalentes a USD 5.332 milhões, representando um crescimento acima de 50%, pelo segundo ano consecutivo e um resultado líquido consolidado que ascendeu aos AOA 838.084 milhões, equivalente a cerca de USD 1.802 milhões.

Ao nível da opinião do auditor independente, destaque para a redução contínua da materialidade das reservas de auditoria, como consequência das medidas que têm sido tomadas pelo Conselho de Administração da Sonangol, ao longo dos últimos anos, pelo que a empresa está convicta que, a médio prazo, deverá continuar a colher resultados da sua implementação, incluindo a eliminação integral das reservas de auditoria.

Com a intenção de minimizar os impactos que podem advir, a médio e longo prazos, durante o período da transição energética, nomeadamente na volatilidade dos mercados e nos preços das principais commodities transaccionadas, pela empresa, e tendo em conta que as alterações climáticas poderão afectar a oferta e a procura de energia, tanto a nível local como global, a Sonangol garante que está a diversificar a sua carteira de investimentos com parceiros de referência internacional.

Uma das acções, de acordo com a petrolífera nacional, são os importantes investimentos na área das energias renováveis, considerados piloto em Angola, como a Central Fotovoltaica de Caraculo, no Namibe, e o Projecto Quilemba Solar, na Huíla, no segmento de Gás e Energias Renováveis.

Garante ainda que está comprometida com a redução em 15%, até 2030, das emissões de gases de efeito estufa nas suas operações, tendo em conta o seu papel na sustentabilidade do meio ambiente.

Estas medidas estão alinhadas a política do governo para a mitigação das mudanças climáticas, estabelecido na Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC na sigla em inglês: Nationally Determined Contribution) de 2021.
Assegura que esta acção tem ajudado no processo de compensação das emissões, através de projectos de impacto socioambiental, como o Sonangol Carbono Azul dedicado à reflorestação de mangais e empoderamento das comunidades, com um investimento anual de 100 milhões de Kwanzas, durante cinco anos, em parceria com a Organização Não-Governamental Otchiva.

Paralelamente, está em curso a preparação do seu primeiro Relatório de Sustentabilidade que permitirá à empresa divulgar, de forma mais detalhada, às partes interessadas, as acções por si adoptadas a nível ambiental, social e de governança corporativa (ESG).

fonte: CORREIO KIANDA

Kassala-Kitungo pode iniciar produção de ferro em três anos

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O projecto de exploração mineira de Kassala-Kitungo, no Cuanza-Norte, onde é esperada a produção de cerca de 217 milhões de toneladas de ferro, pode estar operacional em 2026, de acordo com estimativas apresentadas, ontem, em Ndalatando, pelo secretário de Estado para os Recursos Minerais.

Jânio Correia Victor, que anunciou estas previsões durante um encontro com operadores do sector mineiro do Cuanza-Norte, adiantou que o projecto de exploração mineira de Kassala-Kitungo começa a dar os primeiros resultados em 2026, devido à complexidade das fases preliminares de execução da empreitada. O secretário de Estado, que falava num encontro com os operadores do sector mineiro do Cuanza-Norte, no terceiro dia de uma deslocação à província, avançou que a cedência de qualquer dado sobre a data exacta do começo das escavações do ferro seria precipitada e sem fundamento técnico.

Neste momento, adiantou o responsável, decorre uma avaliação do trabalho realizado, no passado, pela Ferrangol e parceiros, em processos que decorrem com segmentos de etapas que têm de ser cumpridas com rigor, para darem lugar a outros, próprios da empreitada.

Pedro Sebastião, geólogo da Capital Mining, que com a Omega Mining Limited, do grupo  saudita IRH, detém um contrato para a avaliação, exploração e beneficiamento  do da mina de Kassala-Kitungo, disse que a área total do projecto é de mais de sete mil metros quadrados, abarcando um total de 70 furos de sondagem, com cerca de 15.705 metros perfurados em dois blocos.

Realçou que foram realizados trabalhos de reabilitação das vias de acesso aos locais de sondagem, com 20 trabalhadores locais envolvidos, para além de acções ligadas ao levantamento superficial e situacional da mina, validação de afloramentos, reuniões e contactos com empresas locais para apoio ao programa de prospeçção. Decorrem, também, trabalhos para protecção de civis de engenhos explosivos, desenvolvidos pela Ajuda Popular da Noruega (ADPP), que está a prestar informações sobre perigos das áreas colectadas e possíveis locais registados e considerados perigosos, marcados e proibidos para a entrada de pessoas.

Dentro em breve, vai ser realizada uma colecta dos dados geofísicos, geológicos e suas possíveis interpretações, para a produção de um mapa final sobre o potencial na zona mineralizada, o que é seguido pela verificação do terreno e definição do alvo a explorar.


Secretário de Estado para os Recursos Minerais, 
Jânio Correia Victor


Investir nos combustíveis

As dificuldades no fornecimento de combustíveis, de gás de cozinha, em particular, à província do Cuanza-Norte, podem ser colmatadas se os empresários nacionais invistirem na reabilitação das bombas de abastecimento dos municípios de Bolongongo, Quiculungo e Banga, paralisados há vários anos.

De acordo com o secretário de Estado para os Recursos Minerais, a Sonangol vai acautelar a situação logística para a melhoria do abastecimento de gás butano e outros inflamáveis à província, mas é necessário que os empresários manifestem interesse em explorar as potencialidades existentes.

“Abrimos a possibilidade para que o sector privado explore a estação de enchimento de gás situada no município de Lucala e outras bombas locais de combustíveis, para acabar com as dificuldades do consumo dos referidos bens”, disse.

Por sua vez, o director-geral adjunto do Instituto Regulador dos Derivados do Petróleo (IRDP), António Feijó, frisou que a província do Cuanza-Norte conta com uma instalação de combustível, a ICKN, localizada no município de Lucala, com capacidade total de 1.904 metros cúbicos, 645 dos quais para gasolina, 988 de gasóleo e 271 de querosene.

A província conta com uma rede de 16 postos de abastecimento, com 10 ligados à Sonangol Distribuidora e seis privados, mas só 14 estão em pleno funcionamento. Destacou a inexistência de bombas de combustível na Banga, Bolongongo, Quiculungo e Ngonguembo.

No primeiro trimestre do ano em curso, foram comercializados, na província do Cuanza-Norte, 10.265 toneladas métricas de derivados de petróleo, um decréscimo de 18 por cento em relação aos meses de Outubro, Novembro e Dezembro de 2022 e um aumento de 8,0 por cento face ao período homólogo do ano de 2021.

Fonte: Jornal de Angola

Desafios de transição mineira discutidos em fórum

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Os desafios para a transição mineira foi tema de discussão no Fórum de Negócio Mineiro, realizado hoje, 30 de Maio, em Luanda, organizado pela Mining Eventos.

A segunda edição do Negócio Mineiro, retrata a oportunidade de um modo geral, em diagnosticar a situação da economia nacional, face aos desafios que se colocam no domínio da exploração de recursos minerais que apontam naturalmente para a transição energética.

É sabido que, aos novos tempos, o mundo está a ensaiar a transição energética para considerar o mais breve possível a descarbonização, e Angola deve mover-se à transformação da sua carteira de exploração mineral para aproveitar as oportunidades de negócio que emergem nesse processo, abrindo expedientes do mercado para o sector privado.

Em nota de lançamento do evento, Manuela Costa, directora executiva da Bumbar Mining, disse que o evento de aproximação de diferentes áreas da actividade humana ao sector mineiro, vem expressar a criação de sinergias em torno de uma preocupação comum na transição energética.

O fórum que teve uma assistência de aproximadamente 200 pessoas contou com as empresas nacionais e estrangeiras vocacionadas em telecomunicações, finanças, transportes, prestação de serviços que trazem outras visões sobre o tema em debate.

Fonte: ENDIAMA

Fórum Negócio Mineiro aberto hoje

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Mankenda Ambroise, em representação do ministro dos Recursos Minerais Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, fez hoje a abertura da 2.ª edição do Fórum de Negócio Mineiro, que decorre em Luanda, com a participação de empresas nacionais e estrangeiras.

Na ocasião, Ambroise desejou as boas-vindas aos presentes e considerou que o fórum, com o lema “Desafios da Transição Mineira e as Oportunidades Trazidas pelos Minerais Críticos”, no olhar de sectores que interagem com a indústria extractiva angolana, surge numa altura em que o Executivo angolano está a projectar o crescimento, desenvolvimento e diversificação do sector mineiro, para atrair potenciais investidores que possam em larga escala trabalhar em alinhamento com a visão mineira africana de 2020/2063.

“A África no geral e Angola em particular, são potencialmente ricas em minerais críticos, podendo essa riqueza, constituir uma base para o desenvolvimento de projectos mineiros concretos aproveitando as oportunidades de negócio que emergem da transição energética, por isso deve-se envidar esforços, para assegurar uma direcção certa para uma transição justa e sustentável que o mundo inteiro está a mover-se rumo a descarbonização, visando zerar as emissões de gases com efeito estufa 2020 até 2050”, esclareceu Mankenda.

O fórum tem como alvo as autoridades, sectores, associações e empresas que vão ter a possibilidade de identificar negócios que a transição mineira pode proporcionar através de exposição de produtos a ser feita por mais de uma dezena de empresas presentes nesse evento, apresentando as suas perspectivas.

Inaugurada nova sede de CATOCA

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Foi hoje (26) inaugurada a nova sede administrativa da Sociedade Mineira de Catoca, na Lunda-Sul.

O corte da fita coube ao Ministro dos Recursos Minerais Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo e ao Governador daquela Província, Daniel Félix Neto.

De acordo com dados avançados pelo Presidente do Conselho de Gerência da SM Catoca, Benedito Paulo Manuel, o edifício ficou orçado mais de USD 4 milhões, sendo que tanto a empresa projectista como a construtora são de direito angolano.

Segundo o gestor, a infraestrura foi projectada para converter-se em unidade hoteleira quando Catoca encerrar a sua actividade de mineração de diamantes.

Marcaram igualmente presença na cerimónia de inauguração o Secreterário de Estado para os Recursos Minerais, Jânio Corrêa Victor, e o Presidente do Conselho de Administração da ENDIAMA.

Fonte: ENDIAMA

Sector mineiro: Investidores canadenses pretendem investir em Angola

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Os empresários do Canadá estão ansiosos em investir no sector mineiro angolano.

A revelação foi feita por Adriano Campos, Presidente do Câmara Internacional de Negócios Canada-Angola, durante a sua preleção, na 2ª edição do Fórum Negócio Mineiro, realizado hoje 30 de Maio, em Luanda.

Adriano Campos, que assinou um memorando entre a Câmara Internacional de Negócios Canada-Angola e a Bumbar Mining à margem do encontro organizado pela Mining Eventos, fez saber que é interesse dos homens de negócios do Canadá investirem em Angola, em função do seu potencial mineralógico. 

Fonte: ENDIAMA

IGEO apresenta estudos geológicos sobre minerais críticos

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O Instituto Geológico de Angola apresentou ontem, terça-feira 30 de Maio, no Fórum de Negócio Mineiro, organizado pela mining eventos, em Luanda, três temas que levantaram aos participantes, acessos debates, destacadamente Planageo, Minerais Críticos, e Levantamento Geológico.  

João Quituxe, primeiro painelista, fez saber que o Planageo é um programa objectivado na melhoria de conhecimento geológico e o potencial mineiro alocado no território nacional.

“Serve ainda, de alavanca no fornecimento de informações viáveis e confiáveis aos investidores que queiram investir em Angola, acrescentou Quituxe.

Para Nelson Capalo, que dissertou o tema levantamento geológico e minerais críticos, sublinhou que esses, são ingredientes excelentes, para a produção sustentável de materiais avançados pois podem ser reciclados infinitamente sem perderem nenhuma das suas propriedades químicas ou físicas.

“Afortunadamente dos 51 minerais considerados mais críticos do mundo Angola dispõe de 36, nomeadamente o cromo, cobalte, cobre, grafite, chumbo, níquel, ferro e tantos outros”, salientou Capalo.

Segundo Capalo, o critério de crítico para África é vasto cada país deve definir os seus minerais críticos.

No caso de Angola, são definidos como minerais críticos e que também passam para estratégicos, o lítio, minerais de ferro, níquel, chumbo, cobre e elementos das terras raras só para citar, explicou Nelson Capalo.

Ainda em angola temos a ocorrência do Nídio facilitada através dos minerais dos monacita representado 18% das terras raras, com uma vasta gama de aplicabilidade, em colorir vidros, fabricação de óculos, uso na medicina, indústria cinemática, aviões e tantos outros, certificou o especialista.

Já João Ricardo, sublinhou que os minerais críticos, são elementos que visam proporcionar o desenvolvimento da sociedade ou de um país de uma forma sustentável.

Neste particular falar dos minerais críticos, Angola não está ausente da política mineira gizada ao nível mundial, sobre transformação dos minerais críticos à transição energética.

Fonte: ENDIAMA

Catoca vai diversificar o seu “core business”

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A Sociedade Mineira de Catoca, terceira maior mina de diamantes a céu aberto no mundo, vai diversificar o seu “core business”, investindo também em minerais críticos.

Os minerais críticos em referência são crómio, cobalto, cobre, grafite, ferro chumbo, lítio, manganês, níquel e prata.

Em declarações à ANGOP, o director comercial da empresa, António Zola, disse que Catoca, com mais de seis milhões de quilates de diamantes produzidos por ano, vai associar a sua experiência para os minerais críticos, pela sua amplitude rara.

Entretanto, precisou que actualmente está já em curso os estudos geológicos para verificar as ocorrências dos possíveis mineiros existentes nos solos.

O também engenheiro, entende que, apesar de se ter um longo caminho a percorrer, os minerais críticos representam uma oportunidade de negócios para o país.

O país tem depósitos significativos de minerais, sendo que, actualmente, são conhecidos 36 dos 51 minerais considerados mais críticos, a nível mundial.

Catoca é uma mina de magnitude nacional e internacional, responsável na empregabilidade de dois mil, trabalhadores de forma directa e mais de dez mil empregos indirectos, suportando aproximadamente cinquenta mil famílias

Acordo do Teto da Dívida dos EUA Anima os Preços do Petróleo

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O petróleo bruto começou a ser negociado em alta nesta semana, depois que o presidente Biden e o presidente da Câmara, Kevin McCarthy, chegaram a um acordo provisório sobre o aumento do teto da dívida americana.

Na manhã desta segunda-feira, o Brent foi negociado a $77/bbl e o West Texas Intermediate (WTI), foi comercializado a $73/bbl.

As negociações do teto da dívida têm sido um factor importante para os movimentos dos preços do petróleo nas últimas semanas, principalmente por causa da aparente incapacidade dos republicanos e democratas no Congresso de chegar a qualquer acordo sobre como aumentar o poder de endividamento do governo federal americano. 

Embora essas negociações tensas tenham sido relativamente regulares nos últimos anos, elas finalmente terminaram com um acordo, e a inadimplência foi invariavelmente evitada. Essa evidência histórica poderia ter servido para estabilizar os preços, mas não o fez, nem os dados mistos sobre a recuperação da China. Por um lado, as leituras do PMI mostram uma recuperação desigual na actividade económica, mas, por outro lado, a demanda por petróleo, conforme evidenciado pelas taxas de importação, está forte.

Para complicar ainda mais a situação, a OPEP+ está indecisa sobre o que fazer com sua produção em sua próxima reunião.De acordo com relatórios citando o ministro da Energia saudita, Abdulaziz bin Salman, o mesmo sugeriu outra rodada de cortes na produção, embora a Rússia sinta-se confortável com os níveis actuais. 

Graças aos recentes ganhos, os preços do crude que registaram um declínio dos preços do petróleo desde o início do ano de cerca de 14%, viram esse percentual a cair para apenas 9% no início desta semana.

Fonte: PetroAngola

Nigéria pondera fim do subsídio dos combustíveis

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O Presidente da Nigéria, Bola Tinubu, anunciou a intenção de retirar o subsídio dos combustíveis, na segunda-feira, sem definir um prazo.

De acordo com a BBC, numa altura em que a inflação atinge valores altos no país, o recém-empossado Chefe de Estado nigeriano pretende acabar com o subsídio dos combustíveis para aliviar a pressão sobre as finanças públicas.

Esta medida vai aumentar o custo de vida na Nigéria, que embora seja rica em petróleo não tem capacidade para a refinação dessa matéria-prima, face às necessidades de mercado interno.

Fonte: Jornal de Angola