A falta de um sistema contabilístico e organização administrativa de várias empresas, anível da província do Cuanza-Norte, tem dificultado a aprovação de projectos pela banca comercial.
Dados apontam que em N’Dalatando, diz o jornal de Angola, apenas três empresas, das 1.020 existentes a nível local, estão a beneficiar do Programa de Apoio à Produção, Diversificação das Exportações e à Substituição das Importações (PRODESI), instituição criada com o propósito de acelerar o processo de diversificação da economia nacional, priorizando o fomento da produção e da exportação nos sectores não petrolíferos, e nas fileiras com forte potencial de substituição de importações.
O programa do Executivo angolano beneficiou apenas três empresas, duas das quais do município de Cambambe e uma no Bolongongo, que receberam um financiamento global de cerca de 300 milhões de kwanzas, todas ligadas ao ramo de exploração agrícola, segundo o Jornal de Angola.
As taxas de juros aplicadas aos projectos do PRODESI rondam os 7,5 por cento, um bom indicador, atendendo que muitos outros programas fora desta índole são assegurados com créditos na ordem dos mais de 20 por cento.
Para adesão ao crédito, a banca exige requisitos à empresa, entre os quais a publicação no Diário da República, Número de Identificação Fiscal e a inscrição dos trabalhadores na Caixa de Segurança Social.
Consta ainda das exigências, dos bancos comerciais, não ser devedor do Estado e possuir resultados financeiros nos últimos três anos que justifiquem a petição do crédito.