O Comité Ad-Hoc de Revisão e Reforma do Sistema de Certificação do Processo Kimberley analisou um conjunto de propostas apresentadas pelos responsáveis dos subgrupos de trabalhos criados durante a reunião do órgão, realizada na Cidade do Cabo, na África do Sul, em Fevereiro último.
Nos dois dias de trabalho, 12 e 13 do mês em curso, os representantes dos países-membros do Processo Kimberley, Indústria e Sociedade Civil discutiram e avaliaram, no Dubai, Emirados Árabes Unidos, as propostas do subgrupo da Definição, dirigido pelo Conselho Mundial de Diamantes, da Assistência Técnica dirigida pela República da África do Sul.
Os participantes à reunião reflectiram igualmente sobre as propostas do subgrupo de Documentação Principal, dirigido pela República do Botswana, e ainda do subgrupo de Boas Práticas e Boa Governação, dirigido pela República Índia.
As propostas em referência serão agora submetidas à aprovação da Presidência do Processo Kimberley, actualmente assumida pela República do Zimbabwe, tendo como Vice presidente os Emirados Árabes Unidos. Recorde-se que o Comité Ad-hoc de Revisão e Reforma do Sistema de Certificação do Processo Kimberley, é dirigido pelo angolano Estanislau Buio, que desempenhará estas funções por um período de três anos.
O Processo Kimberley é um órgão de certificação da origem dos diamantes e criado para travar a compra e venda de diamantes provenientes de áreas em conflitos. Angola está representada na reunião do Dubai por uma delegação encabeçada pelo Coordenador Nacional do Processo Kimberley, Engenheiro Paulo Mvika