A reunião de cúpula, que reuniu durante três dias, mais de 49 Chefes de Estado e influentes homens de negócios, permitiu o estabelecimento de parcerias estratégicas entre empresas americanas e africanas do sector privado, em representação de 47 países.
A Cimeira de Líderes EUA-África encerrou-se ao princípio da noite de quinta-feira, em Washington, capital dos Estados Unidos da América, com um “saldo” de USD 18 biliões, resultantes de 200 contratos-promessa.
A reunião de cúpula, que reuniu, durante três dias, mais de 49 Chefes de Estado e influentes homens de negócios, permitiu o estabelecimento de parcerias estratégicas entre empresas americanas e africanas do sector privado, em representação de 47 países.
Segundo o Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, que falava em conferência de imprensa sobre os ganhos da cimeira, uma iniciativa do Presidente norte-americano Joe Biden, os contratos-promessa foram assumidos em vários domínios, entre os quais o da tecnologia.
“Nós fechamos mais 200 negócios ou acordos comerciais, entre 47 países africanos, chegando a 18 biliões de dólares”, sublinhou.
De acordo com o governante, a cimeira de Washington ajudou a fortalecer, sobremaneira, as relações do seu país com os estados de África, permitindo a criação de pontes para uma parceria efectiva.
Conforme a fonte, os EUA vão investir USD 55 biliões nos próximos três anos, no quadro desta parceria, sublinhando que estão a investir bastantes recursos para as prioridades compartilhadas.
Explicou que o Fórum Económico, um dos eventos mais importantes da cimeira, reuniu responsáveis de mais de trezentas companhias africanas e americanas, e chefes de cinquenta e duas delegações, o que permitiu novas conexões e oportunidades de investimento.
Anunciou que, no quadro da parceria, o Governo dos EUA pretende trabalhar com o Congresso para investir mais de USD 350 numa nova iniciativa para a transformação digital em África.
Afirmou que o seu país oferece para os seus parceiros africanos investimentos transparentes, de boa qualidade e sustentáveis para o planeta, que possam ajudar a empoderar as comunidades locais.
Acrescentou que os EUA não pretendem ditar as escolhas de África, cabendo aos estados do continente definir em que sectores pretendem criar parcerias e obter futuros investimentos.
Fonte:https://mercado.co.ao/economia/eua-e-africa-assumem-contratos-de-usd-18-bilioes-DN1249511