O Zimbabwe quer que os mineradores de ouro, diamante e platina paguem metade de seus royalties ao governo nas próprias commodities e o restante em dinheiro, enquanto o país da África Austral busca construir suas reservas minerais.
O Tesouro estava preocupado com o fato de o país não ter reservas dos minerais, que “servem como fonte de confiança em um país, uma vez que não carregam riscos de crédito ou contraparte”, disse o secretário de Finanças, George Guvamatanga, em carta enviada ao Ministério de Minas em 2 de setembro e visto pela Bloomberg.
Guvamatanga confirmou os planos do Tesouro em entrevista na sexta-feira. “É algo que queremos implementar”, disse ele por telefone.
Polite Kambambura, vice-ministro de Minas, disse em entrevista por telefone que as consultas ainda estão sendo realizadas com os mineiros, incluindo várias reuniões esta semana. “A ideia do Ministério das Finanças é que eles querem armazenar valor de nossos royalties”, disse ele.
As empresas de mineração que operam no país do sul da África incluem subsidiárias da Impala Platinum, Anglo American Platinum e Sibanye Gold. O Zimbábue tem a terceira maior reserva mundial de platina e também minas de níquel, cromo, lítio e carvão.
